domingo, 31 de maio de 2009

As vezes dói saber-te. Aliás, retifico e digo que a dor de saber-te é uma constante. Dói saber-te longe ou saber-te perto. Dói saber-te vivo. Mais ainda dói saber-te vivo e não-meu. Dói saber-te (sendo) dela. Egoísmo, sim, mas dói também (e até isso dói) saber-te feliz. Dói saber-me desarmada de uma ação qualquer diante de tudo isso sobre ti. Sobre mim. Parece ser tudo uma dor constante, sem fim próximo. Não sei mais se consigo suportá-la e sei menos ainda se há como cessá-la. É amargo que rasga a pele. É.

3 comentários:

Iza disse...

doi doi doi... e sempre doerá. gostar doi, invariavelmente.
doerá sempre. se não doer perde a graça.

O AUTOR disse...

tu comentou no blog de lembranças uns meses atrás, eu só fui ler agora, desculpa. Só vim pra retribuir, to no trampo, depois eu leio o teu com calma!

Unknown disse...

Realmente isto machuca, as vezes anos. Uma frase já batida mas que é ainda válida é que só o tempo mesmo pra amenizar feridas, ou mesmo calejar um pouco a pele para suportarmos melhor a dor sem deixar de viver...