segunda-feira, 25 de maio de 2009
E ainda em toda vez que chego à casa, cá, é o pensar nas santas sextas no bar, a embriaguez louca e linda, toda a insanidade que só o rock paulistano pode, a paixão que bate na cara (e com força!), o cheiro de cigarro na roupa, o amor que ficou. É a dor e a saudade. O sono louco pós-rock, o sol das 6 da manhã e os pés que doem. Os anos 80 na pista e o saudosismo em erupição, a dancinha ingênua e sincera, cada movimento que existe porque não poderia não existir. A vida que não pára e nem descansa, nem um segundo sequer. Lá é tudo correria, é tempo louco, é pressa, pressa de ser e estar. É querer louco, vezes cem, vezes mil. São tristezas várias, dores muitas e risos também. É tudo muito e quase tudo dói. Dói lá e dói cá, quando chego querendo voltar. Mas eu não posso, honey. Lá é amor sem eira nem beira, que dói, que bate e lapida e cá é romance, entenda. A veia tem agora outra sede. Me deixem cá, que fato é o que já é consumado, que muito menos que seja possível calcular e sem me dar conta vou me pegar na estrada involuntariamente, correndo, na pressa de voltar ao amor sem eira nem beira, que é veia que pulsa sempre mais, queira ou não, bem ou mal.
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Um comentário:
naquela pista, naquele dia, naqueles tantos dias, eu sei que você sentiu a mesma coisa que eu tava sentindo. é tão bom quando a gente é muito a gente. ( uma pista de dança, smiths, rockabilly, suor, amor da noite )
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