segunda-feira, 23 de março de 2009
daquilo que ainda sobrevive
Hoje é o dia de anular as angustias, sempre tantas e tão cultivadas. Nem que seja anular só por hoje. Vou ouvir e dançar toda essa música latina que fica soando pela casa o dia todo, saindo dos violões por aqui. Afinal, você sumiu por aí, pelos vãos loucos da cidade louca. Não te acho mais, tá perdido emaranhado pelos mundos por aí. Essa música triste soando infindavelmente é tudo o que me resta. Ouço. Criei até uma certa devoção nisso de ouvir e ir lembrando e sentindo e indo, como se fosse hoje tudo que passou, como se você ainda estivesse por aqui, pelas proximidades. Não é assim que é. Só era, há tempos. Mas é tal como quero que seja, que volte a ser.
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Um comentário:
Tão singelo é a flor que há.
Que perfuma quando leio o que escreves.
Os caminhos tonteantes faz que faço parte sem querer, por querer deitar as tuas angústias para o infinito esquecimento.
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