domingo, 5 de abril de 2009
Não mais sei da palavra que travou aqui, cá na goela. Saudade toda essa, essa loucura toda que me cava, coisas essas que assim estão me segurando e engasgando a tal palavra, que não é só uma, sei. E só isso sei. É pavoroso. Não saber dizer, odeio. Mas sentir eu sei e estou sentindo loucamente, animalmente, não só na mente, fato. É na mão, no estômago, na garganta, no corpo todo... Tudo doente. Te queria aqui pra sentir junto de mim, tudo!, pra eu poder sentir mais que de fato, pra eu sentir não só aqui em mim, mas em mim e em você, por mim e por você. Por nós, enfim. Por tudo nosso, pela vida nossa, que foi um dia nossa, penso. Penso não, sei. E mais, sinto. Que é assim que imagino que a completude seja. Vem aqui e só isso. Só vem. Só. O resto a gente decide depois.
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2 comentários:
A carne da carne na minha carne, das tripas [até o] coração.
Viv'a primavera!
ah, morro, sofro.
amo.
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