me sinto uma piada. sou uma falsa fortaleza. a falsa madura. a falsa segura. eu sou joão-ninguém, maria-ninguém. eu não tenho ninguém. e não tenho a mim por muitas vezes, porque desacredito de mim mesma a todo tempo, to-do-tem-po, com tanta ênfase desse jeito assim. me sinto no cerne de tudo, no centro de tudo, inserida e, irremediavelmente, não posso sair não consigo sair não sei se quero sair não sei nada. não vou sair, e isso é meio que uma certeza daquelas absolutas e cruéis, maldosas, fatídicas. isso tudo é areia movediça. tenho me sentido cansada, tão cansada... eu sou uma piada.
you don't know me
bet you'll never get to know me
you don't know me at all
feel so lonely
the world is spinning round slowly
there's nothing you can show me
from behind the wall
domingo, 20 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
está o intenso todo interno,
comprimido.
eu nem sequer vomito ele
pra engolir e digerir novamente.
acumulam-se todas as minhas bombas
ultra-explosivas nesse dentro meu.
meu mal-estar é tanto é todo.
é tudo.
careço de mata-dores,
de álcoois, alcatrões,
lixos pro corpo,
deuses pro metafísico.
ânsia linda-podre,
meu drama quer-se vomitado,
me sobe até a goela.
toma-me, então, espasmódica.
e num esforço de quase-morte,
engulo tudo, degusto.
os tempos são novos,
são do dentro.
dói. corrói.
dissolve.
salva (até...).
comprimido.
eu nem sequer vomito ele
pra engolir e digerir novamente.
acumulam-se todas as minhas bombas
ultra-explosivas nesse dentro meu.
meu mal-estar é tanto é todo.
é tudo.
careço de mata-dores,
de álcoois, alcatrões,
lixos pro corpo,
deuses pro metafísico.
ânsia linda-podre,
meu drama quer-se vomitado,
me sobe até a goela.
toma-me, então, espasmódica.
e num esforço de quase-morte,
engulo tudo, degusto.
os tempos são novos,
são do dentro.
dói. corrói.
dissolve.
salva (até...).
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