quarta-feira, 14 de abril de 2010

nisso do agora digo
das zil noites de sem-sono
dos frisos e de todo o rodapé
que olho-procuro, me desafio
você ali, quem sabe
no improvável, ínfimo
tudo sendo desvario, o clichê
todos os cigarros e a cachaça
esses que catalisam a devota busca
o devoto irremediável afundar-se
e você não estando ali
nos frisos, em todo o rodapé
dilaceração de saber-te existindo
n'outro outono que não neste, no meu

2 comentários:

Andréa disse...

hum, obrigada!
mas meu gosto pensou: mais bonitas, as palavras, neste aqui! =)
não sabia que eras escritora...

guilherme boldrin (oubli) disse...

Estilhaços de espelhos rotos?
e nos reflexos de partes de um todo
a ausencia do outono que refletiria, em outro outono em outro espelho...
Que todos são espelhos
espelhos rotos.
estilhaços de palavras de memórias...

PS: ficou muito bom o novo visual
beijo!