quinta-feira, 8 de outubro de 2009

do embotamento

Estava em paz.
Estava.
Havia conseguido alcançar o conformismo.
Tudo bem a falta dela, deles.
A linha que separava essa pseudo-cura da dor era tênue, tanto quanto o 'mizinho' de uma craviola.
Pois bem, e por andar o mundo camonianamente desconcertado, fez-se o contato.
Não por vontade (apesar de haver muito dela vivendo, sobrevivendo nisso tudo), nem intencionalmente, nem ocasionalmente.
Houve.
E sabe-se lá como.
Daí foi o esquecimento encenado em vão e o esforço e o fingimento e o que mais pudesse.
A ausência agora haveria de consumi-lo.
E consumiu.
Sumiu.


de 18 de julho de 2008, mas o mesmo feeling hoje

3 comentários:

Unknown disse...

redefinindo um impulso consumista

Thiago Terenzi disse...

E como é que se consegue a cura-não-falsa, a outra?

Ligia Carrasco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.